Páginas

25 de março de 2012

Vai um refri aí?

    Sabe-se que nas últimas décadas o consumo de alimentos mais práticos e com menor qualidade nutricional tem aumentado consideralvemente. O processo de transição nutricional transformou  a problemática gerada pela escassez de alimentos num complexo oposto. Nos últimos 10 anos a prevalência de obesidade em crianças e adultos aumentou cerca de 50%, além disso,  estudos correlacionam o aumento de peso, a obesidade e diabetes, com o alto consumo  de bebidas gaseificadas e açucaradas, o refrigerante.
   A última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) mostrou um  aumento considerável no consumo de refrigerantes (400%), se comparado ao da década de 1970. A bebida faz parte da refeição e do dia a dia do brasileiro. 
    Refrigerantes são bebidas gaseificadas, obtidas pela dissolução em água potável, do suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcares;  io mercado brasileiro de refrigerantes tornou-se o terceiro em nível mundial, com consumo de 11 bilhões de litros em 1998.  Apesar de ainda faltar inevidências claras da relação direita de seu consumo com a obesidade  (geralmente encontram-se associações a outras hábitos alimentares, bem como sedentarismo), estas bebidas foram banidas das escolas na Inglaterra e na França e tiveram sua venda limitada ou proibida nos Estados Unidos.

   O refrigerante é constituído de grande quantidade de açúcar e sódio (principalmente as versões diet e light), e se consumidos a longo prazo, contribuem para o surgimento de síndromes metabólicas, como a resistência a insulina e a hipertensão arterial sistêmica, respectivamente. Além disso a versão cola, possui uma grande quantidade de fosfato, que em excesso provoca o enfraquecimento dos ossos, através da liberação do cálcio, podendo aumentar a incidência de doenças ósseas como a osteoporose.

....

     E o que pretendo com todas essas informações?  Só um alerta, para ser saudável não é preciso não tomar, mas reduzir o consumo ajuda muito, porque não a boa e velha água, ou um suco de frutas?

Fica a dica!
        

Diabetes tipo 1 e alimentação


O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada e surge quando o organismo deixa de produzir insulina, ou produz apenas uma quantidade muito pequena, sendo necessário o uso de insulina diariamente para regularizar o metabolismo do açúcar.
Além do tratamento com a insulina, a alimentação também deve ser controlada, com o objetivo de manter o organismo funcionando de forma adequada. Este fato pode ser observado em pesquisa recente, a qual avalia a influência de uma dieta de baixo índice glicêmico (IG) no controle metabólico e nos indicadores antropométricos de pacientes com diabetes tipo 1, no período de 6 meses. De acordo com os resultados, a dieta de baixo índice glicêmico melhorou o controle glicêmico dos pacientes com diabetes tipo 1, no grupo em estudo. No estudo, enfatiza-se ainda a necessidade de estudos com maior tempo de seguimento da dieta, para avaliar a manutenção do controle glicêmico.
Os motivos que levam ao desenvolvimento da diabetes tipo 1 ainda não são totalmente conhecidos, mas pesquisa recente foi desenvolvido com o objetivo de verificar a relação entre a história do aleitamento materno da criança ou adolescente portador de diabetes tipo 1 e o desenvolvimento desta patologia. De acordo com os resultados do estudo, é evidenciada a significativa relação entre desmame precoce, com a consequente introdução de substitutos do leite materno e o desenvolvimento do diabetes tipo 1.
Os dados dos estudos evidenciam a importância da qualidade da alimentação desde o início da vida, para se prevenir ou controlar a diabetes tipo 1.


Fonte:Nutrição em pauta